terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ainda o amor...

Inspirado pela data que ontem se assinalou, um Cupido Apaixonado, da Escola Secundária, escreveu uma interessante  reflexão sobre o AMOR que aqui partilhamos:






Hoje em dia, já ninguém sabe o que é o amor. Hoje em dia, já ninguém se apaixona. Hoje em dia, já não vemos ninguém disposto a correr o mundo à procura da amada que um dia já perdeu, já não vemos ninguém disposto a sair à rua para ir até à casa da namorada só para lhe dizer “Amo-te”. Hoje em dia já ninguém diz o que sente na cara, os sentimentos são escondidos atrás de ecrãs de computadores, em que podemos ser o que quisermos.
Já não se tem conversas sérias cara a cara, agora é mais fácil por telemóvel. E diz lá se as coisas não perderam o romantismo todo? Onde está a vontade de fazer loucuras com as pessoas que amamos? Com o cabelo ao vento e com o coração nas mãos?
Hoje em dia, namoros podem não significar amor, podem nem sequer exprimir o verbo amar. Hoje em dia, toda a gente se acha muito apaixonada e ficam todos contentes ao dizerem que têm uma namorada/o, e depois passa-se uma semana, acabam tal como começaram - do nada e sem razão. E, ao contrário dos amores verdadeiros, estes viram as costas, seguem em frente como se nada tivesse acontecido.
Passada uma semana, em vez de esperarem que o coração sare, não, começam logo à caça do próximo namorado/a.
Hoje em dia, as pessoas raramente amam verdadeiramente, juntam-se a alguém porque dá jeito ou porque lhes apetece ter alguém. Sentem-se felizes de vez em quando apenas.
Enquanto não tiverem ultrapassado todos os fantasmas do passado e continuarem a desejar que ele/ela volte mais uma vez, não vai resultar temos de dar ao tempo e acima de tudo dar um tempo ao coração, porque ele precisa. Demora o sarar quanto a isso não há nada que possamos fazer. Hoje em dia as pessoas são capazes de estar com uma quando gostam de outra.
E quando se fartam uma da outra, viram as costas e recomeçam logo á procura de outra pessoa.
           Isto não é amor. Tentam preencher o vazio que foi deixado pela pessoa de quem gostaram realmente.
O amor, esse, nunca passa, deixa sempre a esperança de que possa voltar, tal como o desejo de que assim seja. Ao amor não conseguimos virar costas quando queremos, porque uma parte de nós ficou ali presa, entre memórias e recordações, junto da pessoa que queremos agora e por muito mais tempo.

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